quarta-feira, 26 de agosto de 2015 1 comentários

Entra em campo o time da resistência e que nunca se conforma em perder .... Bom dia, teimosia!

Éguaaaa do texto lindooo e escrito com ânima, com a sensibilidade de navega pelas letras como quem tá em casa num domingo à tarde, depois de 1 açaí...Não sou Paysandu, sou Leão, sou do time da resistência e assino embaixo de tudo que Glauco escreveu. Especialmente hoje, dia de grandes decisões e a 2 dias do 12° Congresso Estadual da CUT.PA que vai fazer 1 mergulho sobre a arte de perder, lutar, vencer  e continuar no time da esperança, sempre com fé na vida, entre choros de alegria e tristeza, renascendo sempre.

E nesta bonita e ensolarada quarta-feira 26/8/15 em que o Papão joga em Belém enfrentando o Fluminense pela Copa do Brasil, eu só tenho a agradecer pelo querido Glauco Alexander Lima ter escrito um texto  tão prenhe de história, de arte e de quem nunca perde a condição de teimoso, de produtor de alegria e fé no meio da tormenta.. e juntando nisso tudo Círio, açaí, fé, time de futebol e o estandarte da alegria e da esperança.





Bom dia,esperança. Bom dia, teimosia...


Sobre ser paraense e Paysandu

Ser paraense é historicamente perder. Torcer pelo Pará, por Belém do Pará, quase sempre é perder. Principalmente quando se é paraense dos segmentos mais pobres da população, que no Pará são a grande maioria do povo e o nível de pobreza ainda é muito profundo. Ser paraense é perder o ferro, o níquel, a bauxita, a madeira de lei, a floresta para o gado, perder importância econômica, política e social.

Ser paraense é fazer a Cabanagem e perder para a impiedosa força lusitana. Ser paraense é perder o porto para o Maranhão, a siderúrgica para o Ceará, a energia hidrelétrica para o Brasil todo.

Ser paraense é perder o açaí, o cupuaçu, grandes investimentos nacionais e internacionais, é perder porque tudo sai e pouco se reverte em desenvolvimento humano e em redução das brutais diferenças sociais no estado.

Ser paraense é perder relevância. É ser quase sempre preterido. E muitas vezes nem lembrado. Ser paraense é perder grande parte de seu território para uma divisão que, embora ainda não formalizada, já existe na vida real. Um estado que ainda não foi dividido, mas já está separado, um Pará desintegrado, que vê cada vez mais longe a possibilidade de um elo que o faça um só.

Ser paraense é perder o conceito de Amazônia para Manaus e perder grandes eventos e negócios como o Mundial de Futebol realizado no Brasil. Ser paraense é perder o trem da história.

Ser paraense é ver a capital do estado, grande aglomerado urbano, parada no começo do século 20, cada vez mais carente de atualização na mobilidade humana, na preservação do patrimônio histórico, no surgimento de novas e visionárias lideranças empresariais.

Tudo isso talvez explique um pouco essa loucura pelo Paysandu. Alguém já disse que o futebol é a mais importante das coisas sem importância e o Paysandu com suas proezas e, mesmo nas suas tragédias, acaba sendo uma pequena janela para o orgulho e a expressão de um paraense constantemente derrotado em outros campos.

O que explica essa legião de loucos seguindo o time pelo Brasil e até por outros países da América do Sul, um clube de futebol de possiblidades financeiras limitas.

Gente que vai de madrugada receber o time que volta de uma viagem, gente que forma uma massa de mais de trinta mil pessoas no aeroporto quando o clube sai da terceira divisão do campeonato nacional.

O mais interessante é que junto com a bandeira do Paysandu tem sempre uma bandeira do Pará. E os torcedores se dedicam a explicar de onde é aquela bandeira vermelha, branca e azul. Misturam futebol com tacacá, campeonatos com pirarucu, Círio de Nazaré, Carimbó, tamuatá, Alter do Chão, exaltam a terra natal como quem fala de alguém que foi condenado injustamente e que precisa de uma defesa justa.

O Paysandu é o embaixador informal do povo do Pará, é um sentimento de dignidade que renasce quando o juiz apita o início da partida. É uma festa popular, um carnaval permanente, uma nacionalidade, uma religião profana, um meio de comunicação de uma terra com o mundo.

O Paysandu é a alegria do Pará e uma pequena esperança de que o povo paraense pode se organizar, se levantar, misturar o local com o universal e virar o jogo em favor de um futuro mais bonito. Bonito como uma vitória do Paysandu numa manhã ensolarada no Rio de Janeiro.
domingo, 16 de agosto de 2015 0 comentários

Ato coxinha day em Belém tava alardeado pelo Liberal pra dar 100 mil pessoas. PM diz que deu 1.200. Que mico! #AceitaDilmaVezQueDoiMenos

Agosto chegou de com força. Marcha das Margaridas, passeata dos coxinhas neste domingo 16 de agosto/15, ato pela democracia dia 20/agosto e no final do mês, de 28 a 30, o 12º CECUT.Pa, que é o Congresso Estadual da CUT. 

Muitas novidades neste agosto,  desde o esvaziamento do golpe contra Dilma até a tal de agenda Renan que aponta retirada de direitos com muito mais agresividade a abrangência do que a agenda do Levy.

E este é o primeiro final de semana que pude parar em casa, dar aconchego pra UNI, cozinhar um pouco, cuidar das plantas, descansar.

Um bom fds!

Imagens de parte da família na posse da Dilma em 1°/janeiro/2015. Ato coxinha day em Belém deu 1.200 manifestantes com 7 trios elétricos Não foram os 100 mil alardeados pelo Jornal Liberal. Que micada! ‪#‎AceitaDilmaVezQueDoiMenos‬ 
‪#‎NãoVaiTerGolpe‬ 
‪#‎NãoMexeComigoQueEuNãoAndoSó‬ 
‪#‎NãoMeToqueEnemMeBula‬
‪#‎MaisAmorPorFavor‬
‪#‎MaisAmorMenosÓdio‬
‪#‎GolpismoPassaMuitoMaisTarde‬




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P.S - Meu sobrinho-filho, Marco Aurélio, após 29 dias de internação no hospital Beneficente Portuguesa, recebeu alta dia 14/8/15 e foi pra casa, enquanto aguardar o final da papelada pra ingresso da fila de transplante do coração. Está confiante e bem disposto.
#MariaPassaNaFrente

 
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