domingo, 30 de janeiro de 2005 3 comentários

Quase 18 anos

Essa abominável violência que o Maiorana cometeu contra o Lúcio neste primeiro mês do ano - e que toda gente de bem repudiou - me fez voltar ao tempo em que o Jornal Pessoal nasceu. E já incomodando. Desde o primeiro número. Eu tava grávida, esperando o Adriano. Paulo Fontelles, o homem que sorria, no dizer de Walter Rodrigues, foi barbaramente assassinado. Minha barrigona seguiu aquele cortejo, em junho de 1987. Pari Adriano em julho e Lúcio pariu o Jornal Pessoal em setembro.
Nesses quase 18 anos, o JP tem atravessado turbulências, provocado maremotos. Servindo à verdade. Às vezes, amargurado, pois que não é fácil ser farol quando a preferência parece ser pelo jogo das sombras. Às vezes, poucas, vitorioso.
JP está chegando, aos trancos e barrancos, na maioridade civil. Adriano, também. Hoje eu consegui apresentar o Lúcio ao meu caçula, numa esquina do Reduto.
De uma outra esquina, alguém gritava: Lúcio, conte com a minha solidariedade! Na mão, eu carregava o JP Extra de janeiro contando a ignominiosa violência sofrida pelo Lúcio pelo chefão das ORM.

 
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