Maia e Ana numa das muitas viagens com a companheira de todas as horas, dedicada e muito amada.
Amigo amado de todas as horas.... |
Não é fácil perder um amigo como o Maia, irmão que se foi ontem pela manhã (14 de janeiro), aos 47 anos, após brigar com um câncer no esôfago durante 2 anos e quatro meses e se submeter a diversos tratamentos, alguns dos quais extremamente dolorosos. Fez belas descobertas nesse caminhar.
Pra mim é demais dolorosa mais esta perda, pois já se foram meu mano Zé Wilson em agosto 2009, meu amigo e irmão Walter Rodrigues em maio 2010 e meu paizinho em abril/2011. São perdas demasiadas que se juntam e arrancam a alma da gente em pedaços.
Maiakovski - como nós o chamávamos: Amaral, eu, Samuca, Doralvino, Onivaldo, Serpa, Graziela - era demais especial. Ácido na crítica - e o blog dele mostra isso claramente - e terno no trato do ser humano, gentil e fidalgo como poucos. Apaixonado por gente, poesia, vinho, café, Brasil, conhecimento, Getúlio Vargas e causas impossíveis, como bem lembrou o companheiro e sindicalista bancário de Brasília, Eduardo Araújo, ontem à noite, na cerimônia do adeus que acabamos fazendo no velório do Maia, em Brasília. Amaral "delírio do povão" começou, rompeu o dique e a noite adentro foi de pura emoção, choro, risos e um pouco da memória do que Maia significou em nossas vidas.
Um velório incomum para um sujeito singular. Gente de todas as partes do Brasil tinha conseguido chegado à capital federal para ver o amigo pela última vez.
A breve existência de 47 anos mal completados (ele fez 47 anos dia 16 de dezembro) foi intensa e plena. Amou muito a família, a eterna namorada Ana Bede, a filhota Carol e amou cada amigo, cada amiga, sendo amigo de todas as horas, em especial as mais difíceis. Nessas, estava sempre por perto, como um alô, um e-mail, um abraço. Agenda lotada sempre e muito estudo, muita leitura, muito debate, mas para os amigos e os necessitados ele achava um tempinho, alargava o dia e o coração, tinha uma brecha pro café e pro cafuné.
Maia se comovia profundamente com as injustiças, com as sacanagens. E lutava contra todas elas, de forma competente. Amava a chuva, amava Belém, a majestade da baía do Guajará e quando aqui vinha nas lides da Capaf, do BASA,tinha prazer especial em dar um pulo nas barraquinhas da avenida Nazaré para comer maniçoba na rua. Achava bacuri uma fruta deliciosa, única. E é.
Amei Brasília pelas mãos e olhar dele. E juntei tanto conhecimento ouvindo ele, conversando, trocando idéias, aprendendo. Como diz Samuca, ele terá sempre nosso amor e nosso aplauso.
Égua, não ter mais isso dói demais!
Maia não era só terno, como generoso e discreto. A mão esquerda não sabia o que a direita fazia. Conviveu assim como amigos que não se falavam e às vezes se detestavam sem que ele jogasse gasolina pra apagar eventuais incêndios. Era um embaixador da paz que nunca abriu mão de expressão sua opinião, com luz própria.
Corajoso, viveu abrindo novos caminhos, inventando formas de caminhar na política, na advocacia e no tratamento contra o câncer. Sem esmorecer, mesmo quando a enfermidade implantou ador no seu corpo, lhe roubou o sossego e mais de 20 quilos. Festejou com os amigos e colegas do escritório os 47 anos e fez um balanço de 2011 como um ano doído, de resistência, de perdas, de idas e vindas, de sofrimento E como não se entregava, anunciou que 2012 será melhor. Não porque os fatores externos se modifiquem — e seguramente vão se modificar, mas porque o que conseguiram fazer até agora foi forjar nossa esperança até o inquebrantável.
A poesia estava entranhada nele. Recitava vários poetas e poemas assim de cabeça, entre uma petição e outra, ouvindo baixinho Astor Piazzola. E ora rindo, ora praguejando baixinho a cada nova tramóia descoberta. Lembro que numa ação judicial em que mostrava a dilacerante situação das LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e a dor dos que sofrem de LER, abriu a petição com trechos do Navio Negreiro. "Senhor Deus dos desgraçados! /Dizei-me vós, Senhor Deus! /Se é loucura... se é verdade /Tanto horror perante os céus?! "
Profundamente estudioso do Brasil e da política, criou um blog (o 1º blog de advogado no Brasil) que virou um holofote a varrer a escuridão das tenebrosas transações. Denunciou os leilões do petróleo, foi incansával na denúncia e luta contra privatizações, terceirizações, adoecimentos. Falou sobre a soberania do Brasil e fez o mais belo resumo sobre pré-sal. Criticou acidamente os erros de parte do governo Lula e elogiou os acertos. Dizia publicamente que Lula era o melhor do PT. Votou em Dilma e fez o mais tocante texto sobre ela em fevereiro de 2010.
Viveu e falou de amor, poesia, política, saúde, denunciou muito. Lutou mais ainda contra o que está profundamente errado. Rindo, brigando e sem baixar a cabeça e a guarda.
No inverno longo da luta contra o câncer, viveu a meditação, a espritualização, a proximidade com Deus cada vez maior. E fez enormes exercícios de tolerância.
Os amigos brincavam ontem no velório que ele já deve ter puxado um banquinho e está trocando idéias com Getúlio e Brizola sobre o país. Tomara!!!
Vai na luz, meu amado irmão que tão bem combateu o bom combate!
A gente aqui vai tentar continuar o que começaste, pois a matriz ficou toda pronta.
Tem um buraco no meu peito e no de muita gente.
Beijos, Maia! Nós te amamos!!
Antes de terminar: não deixe de ler o blog do Maia. É uma aula de Brasil e de humanidade. Um farol contra a escuridão imposta pelo noticiário que sai via velhas mídias. E um doutorado sobre como é exercer a advocacia para proteger os mais fracos.
Leia também:
Morre em Brasília o advogado Castagna Maia
Luiz Antonio Castagna Maia
Falece o advogado Luiz Castagna Maia, ex-assessor jurídico da Contraf-CUT
A morte de Castagna Maia - Nassif
Castagna Maia, um advogado diferenciado
Biografia
Nota de falecimento - CUT
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Atualizado às 7:38 de 16/jan/12, para incluir a 3ª foto e este belíssimo texto sobre o veio Maia, escrito pelo amigo Samuca, ontem à noite e me enviado por mail:
O artesão da palavra
O raciocínio era preciso, ferino, brilhante.
Luís Antônio Castagna Maia falava com as mãos e os olhos, e tinha sempre um “causo” para ilustrar o alinhavo que viria a seguir.
Minha primeira lembrança dele remete às reuniões da então Executiva Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, em 1987, na qual Maia representava os bancários de Porto Alegre.
Mais tarde comporíamos a comissão de negociação sob a coordenação de Fernando Amaral, do Sindicato de Bancários do Rio de Janeiro.
Quando o gaudério pedia pra falar a gente já sabia que vinha algo mais.
A ele se poderia aplicar o verso de Abel Silva, em canção com Sueli Costa: “Só uma palavra me devora: aquela que meu coração não diz”.
Seu fino trato com a palavra foi um traço desse gaúcho que viveu intensamente seus 47 anos.
Depois do movimento sindical, em meados dos anos 1990, Maia integrou com o brilho usual a equipe do Gabinete de Representação dos Funcionários (GAREF), sob a batuta do menestrel Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de Souza.
Naquela trincheira, publicou inúmeros textos no “Boletim Garef”, em defesa do BB e das boas causas. Nada que saía de seu computador era vida indo em vão...
Fora dos quadros do banco, ele construiu notável carreira como advogado, especializado em fundos de pensão, saúde e direitos do trabalhador.
Suas petições, e li inúmeras delas, pertencem à estirpe do gigante chamado Rui Barbosa. Na sua vasta biblioteca havia um livro raro com pérolas da lavra do grande jurista, em defesa de seus representados na Justiça. Maia se inspirava nele, com certeza. Não por acaso, advogou para grandes entidades sindicais, fundos de pensão dos trabalhadores, firmando suas posições no contexto sócio, político e institucional do país, com ética e rigor, sem perder a ternura, jamais – como indicara outro comandante.
Como bom ourives da palavra, ele seguia a linha de Eduardo Galeano:
Nós dizemos não à neutralidade da palavra humana.
Dizemos não aos que nos convidam a lavar as mãos perante as cotidianas crucificações que ocorrem ao nosso redor.
À aborrecida fascinação de uma arte fria, indiferente, contempladora do espelho, preferimos uma arte quente, que celebra a aventura humana no mundo e nela participa.
Seria bela a beleza, se não fosse justa?
Seria justa a justiça, se não fosse bela?
Nós dizemos não ao divórcio entre a beleza e a justiça, porque dizemos sim ao seu abraço fecundo e poderoso.
Entre os amigos, passamos a chamá-lo de “comandante Maiakóvsky”, reconhecendo aqui também seu gosto pela boa poesia.
Era sempre uma delícia conversar com ele sobre a obra dos grandes poetas brasileiros: Drummond (um de seus preferidos), Bandeira, João Cabral, Quintana, Vinícius, Milano, Cora, Leminski...
Da poesia para a música e literatura; a prosa com o véio Maia era de um sabor único, embalada por sua admirável cultura geral.
Para nós, que tivemos o privilégio de conviver, respeitar e amar o véio Maia, talvez haja um atributo mais definitivo: sua reconhecida generosidade.
Sua casa em Brasília era sempre um abrigo aos seus amigos e amigas, espalhados pelos quatro cantos do Brasil.
No meu caso, seu porto seguro no Lago Sul foi fundamental, no primeiro semestre de 2004, quando fiz a pesquisa e conclusão do meu doutoramento.
Não há nenhuma palavra que possa expressar, nessa “última flor do Lácio inculta e bela”, minha eterna gratidão, amigo.
Há três anos, ele lutava contra um câncer no esôfago.
Na manhã de 12/01, às 09h28, recebo da Vera Paoloni, amiga querida, a seguinte mensagem: “Dodô acabou de ligar; Maia está muito mal”.
Seu quadro de saúde piorara sensivelmente nos últimos meses.
Dois dias depois, 14/01, às 09h33, recebo do Amaral, Doralvino e Vera, a um só tempo, a notícia de que nosso amigo havia partido.
No silêncio da manhã de Floripa, entrecortado pela chuva incessante, deixo a emoção fluir pelos olhos.
Um gosto de saudade para sempre se apodera de minh’alma...
Busco na poesia de Gonzaga Jr. uma indicação de caminho, parodiando a canção:
“Diga lá, meu coração, que ele [o véio comandante Maiakóvsky] está dentro em meu (nossos) peito e bem guardado/ e que é preciso/ mais que nunca/ prosseguir”...
Seu legado estará em cada um de nós, amigos/as e familiares, na humana possibilidade de transcender os grilhões do tempo-espaço, enquanto pudermos guardá-lo na memória.
Samuel Lima (Samuca)
Jornalista e professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB).
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No vídeo, audiência pública no Senado com Maia falando de forma estratégica e brilhante, em abril/2011. Obrigada pelo toque no feice, Ghyslaine Cunha:
Jornalista e professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB).
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No vídeo, audiência pública no Senado com Maia falando de forma estratégica e brilhante, em abril/2011. Obrigada pelo toque no feice, Ghyslaine Cunha:
8 comentários:
Égua, muito pai d'égua este breve texto sobre o Maia. Fiquei emocionado. Forte abraço do sobrinho que gosta de ler teus textos e teus segredos.
O que o Maia fez pelos eletricitários de Goiás, é algo que só aqueles que o conheceram consegue acreditar.
Vera,
O que o Maia fez pelos eletricitários de Goiás, é algo que só aqueles que o conheceram consegue acreditar.
Os trabalhadores do Brasil perdem um de seus maiores quadros profissionais e políticos.
Este meu amigo e companheiro me foi apresentado por Luiz Gushiken, em 25 de julho de 1999 na cidade de Florianópolis-SC, no Seminário "O direito do Participante num Ambiente de Mudanças".
Em 2001, eu e este companheiro passamos muitas noites sem dormir, estudado estatutos, regulamentos, alterações regulamentares e estatutárias, DRAAs, balanços, balancetes, atas de reuniões e mais um tanto de outros documentos, para fazer a defesa dos participantes da Eletra, o fundo de pensão da Celg - Cia Energética de Goiás.
Nesta época, em função da preparação da Celg para a privatização, a direção da patrocinadora mandou fazer uma migração, onde desapareceriam com uma dívida de 30 milhões de Reais. Foi o trabalho e dedicação do Maia, Wanderley de Freitas, José Valdir Gomes, Augusto Tadeu Ferrari e Luiz Gushiken, e ainda, a colaboração do meu companheiro e amigo Valter Cauby Endres, é que os participantes da Eletra conseguiram reaver grande parte dos seus direitos.
O mais interessante dessa História é que a direção do nosso sindicato era contra a contratação de assessoria para defender os direitos dos participantes que estavam sendo lesados com a malfadada migração. E os companheiros Valter Cauby Endres, Wanderley de Freitas, e depois o Maia, vieram a Goiânia-GO para nos ajudar sem nenhuma remuneração.
Depois destas palestras, 87 trabalhadores(as) resolveram fazer a contratação do Maia e do Wanderley de Freitas. Com exceção de um companheiro que faleceu durante o processo, os demais 86 que se comprometeram a contribuir, cumpriram religiosamente as suas obrigações.
Hoje, de todos estes companheiros(as) só a Dra. Izaíra Aparecida Abrahão permanesce na empresa, esta, embora não fosse uma daquelas que a migração era um péssimo negócio, em solidariedade aos demais, foi uma das primeiras a contribuir, e incentivar a resistência. É isso mesmo, a tal migração ainda tinha este complicador, era bom para uns, que era o meu caso, e péssimo para outros.
Para se ter uma noção do tamanho do prejuízo, alguns companheiros elegíveis - com direito a se aposentar - que tinham uma reserva garantidora de aproximadamente R$ 500.000,00, e que não seguiram a nossa orientação e migraram, foram para o novo plano com aproximadamente R$ 170.000,00. Esses valores são de 2001.
Essa vitória na defesa dos participantes de fundos de pensão, obtida com trabalho do Maia e dos demais profissionais, juntamente com a união da companheirada, foi um dos quatro casos de sucesso que foram selecionados pela delegação brasileira para serem apresentados em um seminário internacional em Nova York, em setembro de 2001, onde participaram representates sindicais de 32 países. Esse caso foi um dos que mais chamou a atenção da maior central sindical estadunidense, a AFL-CIO, e esta, mandou ao Brasil em novembro do mesmo ano, Joel Solomon, Diretor Adjunto do Center for Working Capital, para estudar e entender este e outros casos bem sucedidos de defesa dos direitos dos participantes.
Maia, meu amigo e companheiro, obrigado por tudo, por seu trabalho, sua militância, seu companheirismo e sua amizade.
Descanse em paz.
Jesus Divino Barbosa de Souza
LEMBRANCAS LINDAS LEMBRANCAS DE UM HEROI UM GRANDE PRFICIONAL E UM GRANDE HOMEM MAIA VAMOS TENTAR APRENDER VENCER COM VC POIS FICOU O QUE NINGUEM PODE APAGAR DE VC NUNCA O SEU TALENTO E CARATER COMO AMIGO IRMAO COMPANHEIRO FILHO PAI EMFIM ANA QUE O DIGA POIS ELA SABE BEM O QUANTO VC FOI ESPECIAL NA SUA VIDA MAIS É ASSIM AS PESSOAS BOAS PARECE QUE SE VAO MAIS CEDO TEMOS CERTESA QUE ELE DEIXOU MUITAS SAUDADES ETERNAS MEU CORACAO ESTA COM UMA GRANDE TRISTEZA PELA PERDA DESTE GRANDE E INESQUECIVEL SER HUMANO MAI VALEU TER TE CONHECIDO FOI UM PRESENTE DE DEUS MEUS SENTIMENTOSA TODOS QUE TIVERAM O PRAZER DE UM DIA TER FALADO BOM DIA AO MAIA ESTOU TRISTE E FELIZ POR TER CONHECIDO SEM PALAVRAS
Vera,
obrigada por me manter informada, pois estou de férias e não estava sabendo do ocorrido.
Essa notícia me deixou muito triste, pois eu tinha uma admiração imensurável pelo Dr. Maia.
Ele se foi mas deixou para nós uma lição de vida e de amor ao próximo.
E suas palavras ficarão em nossos corações, pois ele sempre tinha algo para ensinar, para contribuir.
Edjane Batista
Maia é meu primo ,digo é porque acredito na cotinuação da vida e foi com ele em 1985 que tive a primeira conversa sobre esse assunto quando meu pai faleceu .Os anos e o trabalho nos separaram , mas nas raras vezes em que nos encontrávamos pude ver o crescimento cultural ,espiritual deste ser humano. Estou sofrendo com esta perda ,pois foi embora mais um pedaço de mim .Mano ,meu querido, acredito que aí do outro lado você estará continuando o teu trabalho por um Brasil melhor , agora tendo muitos ídolos ao teu lado ,talvez por isso disseste que 2012 seria melhor ,já sabia desta tua missão agora na espiritualida .A tua família te ama e você mano véio estará sempre presente em nossas vidas .
Lindas palavras, Vera. Lembrei que comi bacuri pela primeira vez qdo trabalhei pro Maia. Isso certamente vai ficar na minha memória pra sempre!
Vera,
Soube pelo Waltinho da partida do dr. Maia e acessei seu blog para me inteirar.
Cheguei a lagrimar pelo primoroso texto que você fez em alusão ao Dr Maia.
O Dr Maia é um espírito de luz; foi uma cara otimista e extremamente corajoso.
Sua opção em advogar para o "lado mais fraco" sintetiza sua missão.
Partiu com a consciência tranqüila.
Pelo que fez e realizou será "elevado a outro patamar" menos penoso que esse nosso "mundo terra", a não ser, quem sabe, retorne desta feita para mais uma vez, ajudar "espíritos menores" em sua elevação.
A agrura que teve, sobretudo enfermo, soube enfrentar com altivez: resistindo é verdade, mas, sem lamúrias.
Que Jesus continue a trilhar seu caminho, dando-lhe conforto, forças e compreensão...
Que os espíritos do bem estejam abrindo um caminho de luz....
Abraços,
Josenildo Mendes
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