
Meu querido amigo e mano Walter Rodrigues, acaba de nos deixar, hoje 18 de maio de 2010.
Um infarto fulminante o levou, enquanto conversava com um amigo, na casa dele, em São Luís, às 10 da noite.
Sacanagem, pois a gente nem pode comentar as últimas do PT do maranhão, do Sarney e nem as travessuras dele com a vida.
Fui avisada na mesma noite pelo amigo Flávio Dino e estou assim ainda meio apatetada. Quando o celular tocou, depois das 11 da noite senti que era coisa assim, assim, daquelas que sobressaltam a vida e deixam a gente moída de dor. E era.
Eu e Walter somos, fomos, cúmplices na dor e na alegria, irmãos do riso e do silêncio. Caminhamos uma longa jornada de muito carinho, muita amizade, muita arenga, muita estrada.
Nem chorar consigo, mas tem uma imensa mão gelada apertando meu coração, minha garganta. E minha cabeça gira, lembrando dele na campanha de 2008 do Flávio Dino, pulando alegre sobre o caminhão, explodindo vida e alegria. Ou conversando comigo e outro mano que se foi, o Juca, querido Juvêncio. Ficamos nos devendo uma conversa pra rir de muita gente, da gente mesmo, pra criticar A e B.
Olhei o blog dele. Ainda fez 2 posts hoje, raro e brilhante jornalista que brincava não só com a vida, mas também com as palavras. E agora, com o sentimento da gente.
Égua Walter, precisava ser assim, meu irmão? Precisava perder quase duma vez dois manos, tu e Zé, assim?
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