quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Banco da Amazônia entra no 16º dia de greve com a diretoria do banco praticando assédio a grevistas e com ferradura nova.

15 de outubro, Dia do Professor, da Professora, do Educador e da Educadora. Dia de Lula em Belém, em campanha pró #Dilma13 e #Helder15. E dia que o funcionalismo do Banco da Amazônia enfrenta seus 16º dia de greve, pela total ausência de diálogo mínimo com a atual direção do banco, capitaneada pelo presidente Valmir Rossi, um gaúcho do Banco do Brasil, mais uma tragédia do Banco do Brasil importada pra ditar regras no Banco da Amazônia, sem conhecimento e empenho na missão do banco, ou respeito ao funcionalismo e à cultura da Amazônia, do Pará. Dá nisso: intransigência, somada com incompetência e uma série de transgressões alopradas.

Uma dessas transgressões é a contratação de uma empresa (Sidney Produções) pra filmar a greve e os grevistas, o que é uma prática antissindical deslavada e vai merecer denúncia ao Ministério Público por parte do Sindicato dos Bancários do Pará.

Conheci Valmir Rossi quando eu era presidenta do Sindicato e ele era superntendente do Banco do Brasil. Deu um giro de 180 graus no quesito diálogo e conhecimento do perfil de um banco público. Calçou ferradura nova e é com essa ferradura que enfrenta um movimento grevista pacífico, por sinal, único banco em greve. Tornou-se mais um capataz do mercado, como aliás tantos que encontramos nos bancos públicos e que, espero muito como sindicalista das antigas, que a Dilma mude, após a vitória do povo dia 26 de outubro. No BASA ninguém aguenta mais essa política equivocada de importar executivos do Banco do Brasil como se no meio do funcionalismo do Banco da Amazônia não houvesse gente com capacidade de gestão, de ouvir e de dialogar com os movimentos sociais e com toda a sociedade.

Basta de Valmir, fora Valmir, dissseram ontem as entidades sindicais diante do prédio da Matriz, desopilando o fígado do funcionalismo, tão esmagado nos direitos. E fazendo questão de separar as águas, deu um abraço no Banco da Amazônia dizendo com o gesto: amamos a instituição Banco da Amazônia, mas detestetamos esta diretoria autoritária, ue só tem poder formal e que só ganha no argumento da força e não utilizando a força do argumento.

A greve vai continuar e nesta sexta-feira 17 de outubro, às 14:30, haverá a primeira audiência do dissídio, este instaurado pela diretoria do Banco da Amazônia, que não tem capacidade de negociar, porque não sabe ouvir e precisa ir pra debaixo da toga do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, pra resolver um conflito que a própria direção do banco criou.

É na luta que o funcionalismo do Banco da Amazônia vai permanecer até conquistar seus direitos, viu Valmir?

E enquanto a diretoria do Banco da Amazônia permanece atravancando o nosso caminho, com luta e leveza, nós vamos passarinhando, rumo à liberdade!

O abraço do funcionalismo ao Banco da Amazônia. Porque Valmir Rossi é uma coisa e o BASA é outra.

O Fora Valmir não se confunde com o abraço do funcionalismo ao BASA. Compa Rosalina Amorim, presidenta do Sindicato Bancários Pa presente ao abraço ao BASA.

Marco Aurélio, funci BASA e vice-pte do Sindicato Bancários Pará: em greve até a vitória

Serginho Trindade, funci BASA e tesoureiro do Sindicato bancários.Pa: ninguém aguenta mais tanta opressão. (Fotos: Bancários Pa)

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