quarta-feira, 13 de abril de 2016

Como o 13 de abril ficou para sempre marcado nas nossas vidas.. Dialética na veia...Um abraço e um brinde à vida!

13 de abril de 2016. Desde 1980 todo 13 de abril é um dia marcado pela alegria. Nascimento do meu filhote Silvinho que hoje comemora com muita felicidade seus 36 anos vivendo um dia por vez com suas alegrias e suas agonias, ao lado da compa Lizoca e dos filhotes Perseu e Arthur.

E a vida, confirmando a dialética, marcou o 13 de abril em nossas vidas mais uma vez em 2011, quando meu paizinho virou encantado e me deixou eternamente saudosa desse abraço que sempre trazia a energia do "tou aqui, filha, pro que der e vier, com todo meu amor". Ah! seu Heraldo...


Neste 13 de abril, um brinde à vida e a tudo que papai nos deixou sobre amor, humor, honestidade,bondade, alegria e resistência. Esses valores e sentimentos são imprescindíveis nesta decisiva semana em que pessoas de bem travam sua maior batalha defendendo a democracia e as liberdades.

Bom dia, paizinho,encantado desde 13 de abril de 2011. Tua filha te ama para sempre. 

Bom dia e parabéns Silvinho, meu Binho, meu filhote amado. Luz, saúde e fé na vida é o que te desejo. Continua sendo feliz nas pequenas grandes coisas.  
Mamãe te ama! 💜💙💛💚🎂🎂🎂🎂

 
Um abraço que papai me deu e que ficou grudado no sentimento e um riso e abraço do filhote muito amado.
                               
    

Escrevi o post acima no meu perfil do facebook/Instagram/Twitter. Fui trabalhar. Já no final da tarde, ainda no trabalho, me deparei com este texto escrito pelo meu filhote aniversariante. De fazer chorar qualquer mãe e eu mais ainda.

Compartilho com vocês:

 "Outro dia estava pensando sobre minha família materna, sobre meu avô, falecido na data de meu aniversário, e na minha avó, Zenaide. E me lembrei de como eu havia julgado erroneamente a atitude dos dois, de mandar os filhos para casa de parentes na capital, para estudar. 
Eu me perguntava, ingênuo e cheio de certezas como todo jovem, como eles puderam mandar seus filhos, ainda pequenos, para morar distante.
Quando eu era ainda mais bobo, achava que eles (os pais de minha mãe e tios) eram frios, tipo, como eles puderam fazer isso, mandar seus filhos para longe dos olhos? Como foram capazes de mandá-los para morar na casa de quem quer que fosse? De não vê-los crescer? Parente gosta de aplicar todas as disciplinas e penalidades nos filhos da rua, é assim que é, e quem já teve a tristeza de depender da caridade de parente, já sabe como é. No mínimo, você está tirando a privacidade da família, quebrando a sintonia do lar. Como já dizia o ditado, filhos e ... o resto, só os seus.


Mas me peguei pensando sobre esse assunto novamente, e hoje, dia em que completo 36 anos, com um pouco dessa e daquela experiência de vida, percebo que essa foi a decisão mais acertada dos meus avós, pois aqueles simples comerciantes ilhéus, de um lugar que nem existia no mapa, abriram mão da companhia dos filhos, de vê-los crescer até a idade adulta, pagaram o preço da dúvida e da distância, mas ao fazer isso, deram a oportunidade aos filhos de serem alguém na vida, de terem uma vida melhor que a que eles, pais, levavam. 


Eles deram aos filhos, a um preço altíssimo, a chance de romper com a lógica da miséria, da falta de estudos e de oportunidades. E o resultado disso é que todos os filhos mandados a Belém puderam estudar, e cada um aproveitou sua chance e tiveram algum destaque na vida, na família e na sociedade. Se tornaram “alguém” na vida.
Bem, essa é uma faceta da vida da minha mãe, que lutou muito, desde os 14 anos na labuta, que começou vendendo bíblias pra ter um dinheirinho para suas poucas necessidades de menina da época.
E o que isso tem a ver o momento político atual? Tudo, porque nos últimos 14 anos, tal como meus avós fizeram com seus filhos, esse Governo vem dando oportunidades às Veras, Rosas, Albertos e Josés dessa imensa família chamada Brasil. É “só” com isso que querem acabar.


Mas quer saber? Lula, Dilma, pessoas como minha mãe, estão acostumados a lidar com a adversidade, e não vai ser uma votaçãozinha empolgada, embalada pela Globo/Abril/Folha e pelos ratos de porão vira-casacas desse ou daquele partido, que nos farão ajoelhar. 


E pode bater, seus filhos da santa, porque “nóis inverga, mais nóis num kebra!!!!”

Como diria o Cazuza: “...se achas que eu estou derrotado, saiba que ainda estão rolando os dados...”.

Força Dilma, força Lula e força a todos os brasileiros que, como minha mãe, nasceram e cresceram na adversidade.


 Um Abraaaaaaaaço."





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