Par mim, defender a democracia é intensificar a luta por liberdade e pelo direito de ser quem somos, porque fora da democracia não tem direitos, não tem igualdade, não tem sonho realizado, não tem alegria, só tem ódio. Taí a Fiesp -Federação das Indústrias de São Paulo, financiando o pato gigante do golpe, que é um golpe nos direitos da classe trabalhadora.
Nem precisamos enfiar muitos argumentos nessa costura. Basta olhar a Rede Globo, a Veja, a Isto É, a Época patrocinando o golpe, instilando ódio, separando famílias, promovendo a barbárie, pra gente concluir: meu lado é o outro. O lado da luta pela igualdade, pelos direitos, pela democracia. É um resumo de luta de classes.
E na luta de classes não cabe hesitação e nem neutralidade, especialmente nesta decisiva semana de abril/16, em que a Câmara dos Deputados pretende votar o impeachment da presidenta Dilma sem que ela tenha cometido um delito, um crime. É o mais nojento, vomitante acordo trevoso firmado pelo Cunha/Temer, grande empresariado, parte do judiciário e da mídia golpista que quer golepar nossos direitos, liquidando a mãe deles, a democracia.
Estamos desse lado? Deus nos livre!
Temos um lado e não é o das trevas. Temos um lado e é o da democracia, dos direitos, da igualdade e da liberdade!
Nós, mães de família, mulheres trabalhadoras sabemos muito bem o quanto custou poder realizar alguns sonhos como o da casa própria, do filho formado no nível superior. Somos nós, mulheres, espéicie revolucionária, as responsáveis pelo baco-baco em casa, pelo chamado orçamento, por guiar o futuro dos filhos, netos, netas, novas gerações. Não podemos permitir que golpistas nos tirem os direitos duramente consquistados. Não deixaremos que derrubem o que levou anos e anos pra conquistar. E vamos lutar com a força de quem gera vida, dá a luz e resiste às tempestades mais bravas, acolhendo os seus e quem mais precisa.
É com esse vigor de mulheres que lutam que estaremos nas ruas, em todos os cantos e também na vibração da sintonia de luz para que vença a democracia, para que vença o amor.
Golpes, só de capoeira ou de sorte. Mas golpe na democracia, nas liberdades e nos direitos, jamais!
Nós, mulheres trabalhadoras, somos como as águas. Crescemos quando nos encontramos. E estamos e estaremos juntas na luta contra a misoginia, contra o preconceito e para fazer valer o nosso voto e o nosso direito.
Estaremos nas ruas com muita firmeza, muita ternura e muita vontade de lutar. Porque é dessa matiz de amor e resistência que somos feitas.
Palavra de mulher!
"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta
Não há ninguém que explique
E ninguém que ninguém que não entenda". (Cecília Meireles)
#NãoVaiTerGolpe
#MaisAmorEmaisDemocracia
#MaisAmorEmaisDemocracia
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Um momento de carinho e cumplicidade entre mim e minha neta Sophia na Marcha das Margaridas, em 11 de agosto.2016, em Brasília, no Mané Garrincha. |
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Na caminhada do ato público dia 31 de março de 2016 em Belém, recado dado. |
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Mulheres em luta; por democracia e direitos. Belém.Pa |
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Mensagem do Coletivo de Mulheres Bancárias da Fetec.Centro Norte |
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Vamos lutar sem cessar contra o golpe e pela democracia |
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Do ato em Belém de 31 de março de 2016. |
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Do ato em Belém dia 18 de março de 2016. |
1 comentários:
Maravilhoso texto.
Traduz com perfeição tanto a vontade feminina mas também masculina de ir às ruas e fazer alguma coisa contra essa tentativa de golpe.
"Não vai ter golpe de novo, reage, reage meu povo" - Samba de Beth Carvalho -
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