domingo, 12 de abril de 2020

Como dar abraço, proteção e esperança em tempos de coronavírus. Casal de professores de Cametá dá a letra!

Hoje é Domingo de Páscoa, 12 de abril  de 2020, celebrada junto com a pandemia. Páscoa de celebração na quietude de casa, coração apertado, muita gente querida distante, em meio ao turbilhão das  notícias de pessoas adoecidas, de mortes pela Covid-19, o coronavírus, do acerto de muitos governadores de estados e da insanidade assassina do governo federal. 
O que salva em meio a tudo isso, o que dá um respiro de acalento, é a imensa rede de solidariedade que se constrói a partir de pessoas, sindicatos, associações, comunidades.  

E como Páscoa é renascimento, ressurreição, esperança, vou contar pra vocês a história de Eraldo e Sueli, jovem casal de professores de Cametá.Pa, campus UFPA, que resolveu, sem cobrar nada, fazer uma arma contra o coronavírus, a máscara caseira. Para distribuir  a quem mais precisa. Pedalando na velha máquina, já fizeram quase mil máscaras caseiras. 
Cortando, costurando, higienizando, entregando, foi assim que Sueli e Eraldo encontraram um jeito de abraçar, dar carinho, proteger, estender a mão a quem precisa!

Duas realidades brasileiras: não tem teste suficiente  e nem tem equipamentos de segurança, embora, há dez anos, o Brasil produzisse até submarinos.  Mas um dos equipamentos, a máscara caseira, pode ajudar a não disseminar mais velozmente o coronavírus. Se em cada bairro, em cada município, pontos dessa rede forem se multiplicando, sei que venceremos a dor e o sobressalto que o coronavírus está causando. Eu confio na ação solidária. Nas décadas da minha vida e olhando pra história, o sindicalismo me ensina que a solidariedade efetiva é o que faz a diferença nas crises e nas guerras!

Então, quem quiser contribuir com o casal de professores de Cametá e ampliar a produção de máscaras, a conta é da Caixa
ag 1314 - operação 001
conta 28175-0
No facebook, esta é a conta da Sueli.
💓
Em quarentena e numa home office pesada, resolvo pausar e curtir o Domingo de Páscoa. Amanhã é niver do meu filho do meio e também aniversário do desencarne de papai. E ainda tenho reunião com diretoria do Banpará. 
Pra ir vencendo estes tempos difíceis, tirei como meta: Meditar. Respirar. Ler poesias. Cuidar das plantas. Remexer nos guardados. Mirar o nascer e por do sol. Ligar pra ouvir vozes amadas. Exercitar o ócio, porque tem 1001 atividades mentais e tecnológicas que me deixam ligada direto, lives, noticiário da TV, zaps e Telegram girando loucamente, sem as pausas vitais pra descansar, refletir. Intuição e energia em estado puro e constante. Tem sido assim e crescente meu sentir e agir na pandemia e no distanciamento social. 
#FiquemEmCasa


Pedalando e sendo solidária





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