O Ver-O-Peso é muito a cara de Belém, cara de liberdade, de diversidade, maior feira livre da América Latina, lugar de odores, sabores e mistérios. Hoje, completando 384 anos.
Meu pai, hoje há 18 dias na UTI, adora ir ver o movimento da baía do Guajará ali do do Ver-O-Peso, mirar os barcos, zanzar nas barracas de comida, conversar com erveiras, ele também um libertário, um amazônida, um pescador de peixe e de gente.
Quando começou o Ver-O-Peso?
O Wikipedia registra:
O mercado do ver-o-peso abastece a cidade com variados tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial. Foi eleito entre as 7 Maravilhas do Brasil.
Localizado na área da Cidade Velha e diretamente às margens da baía do Guarajá, foi construído em 1625 no porto do Pirí, assim chamado na época. Enquanto um entreposto fiscal, seu nome faz jus às chamadas Casas do Ver-o-Peso, projetadas no Brasil, em 1614, para conferir o peso exato das mercadorias e cobrar os respectivos impostos para a coroa portuguesa. A partir de então foi popularmente denomindo lugar de Ver-o-Peso, dando origem ao nome do mercado, já que era obrigatório ver o peso das mercadorias que saiam ou chegavam à Amazônia, arrecadando-se os impostos correspondentes. No final do século XIX e XX, o local que temos hoje por Complexo sofreu uma série de modificações tanto funcionais quanto em sua paisagem se adaptando às necessidades e gostos da Belle Époque. Foi nessa época que houve aterramento da Baía do Guajará, amplicação do Mercado de Carne, construção do porto e o Mercado de Ferro.
O mercado faz parte de um complexo arquitetônico e paisagístico que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, dentre elas o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo e o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1997.
As gravuras aqui postadas são do competente Sérgio Bastos e fotos de Tarso Sarraf. Tudo da net.
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