domingo, 8 de março de 2015

8 de Março de luta: com R$ 631,00 em média, Pará tem uma das piores rendas do país e a da mulher trabalhadora é menor ainda...

É hoje o 8 de Março, domingão e  Dia Internacional da Mulher e a atividade acontece agora de manhã desde a  Escadinha do Cais, em Belém. Em caminhada e em luta:
Por uma reforma política, com paridade de gênero já! 
Paridade na Política. 
Contra o racismo e a violência. 
Por creches públicas.
Por saúde integral da Mulher com qualidade.
Pela reforma agrária e urbana.
Estaremos em marcha de luta e reivindicação, com vigor, unidade e alegria. 
Neste post, dados do emprego e renda da mulherada no Pará, tendo o DIEESE/Pa como fonte. Lembrando que o Pará, governado há 16 anos pelo PSDB, tem a pior renda média da região Norte e uma das fonas do Brasil: R$631,00 per capta.
Bom dia e em luta sempre!!!
Viva o 8 de Março!
Viva a luta feminista!

Meu abraço a cada mulher lutadora. E pras mulheres talentosas e solidárias da minha família & miguchas.

E sugiro a leitura do post da compa Luzia Miranda Álvares.
A Fetec.CN/CUT, da qual sou dirigente, fez esta bela mensagem pra nós no 8 deMarço, brindando o dia com Cora Coralina.

A mensagem da CUT.Pará

A mensagem do MST.
Nensagem da compa de federal Érika Kokay (PT.DF).

A mensagem do Google, neste 8 de Março.

Panfleto da mulherada de luta do Pará.
Pará tem uma das piores rendas do país e a da mulher trabalhadora é menor ainda...
No Pará em 2013, segundo DIEESE/PA, de um total de 1.335.176 mulheres
ocupadas, 44,49% eram empregadas; 14,33% estavam no emprego domestico; 1,89% eram empregadoras; 20,29% trabalhavam por conta própria; 8,47% eram trabalhadores na produção para o próprio consumo e 10,52% trabalhavam sem nenhum tipo de remuneração.
Em 2014 (jan-dez) em todo o Pará 406.865 admissões contra 389.849 desligamentos gerando um saldo positivo de 17.016 postos de trabalhos. Deste saldo total de postos de trabalhos gerados no Estado em 2014 (17.016 postos), cerca de 60,6% (10.648 postos de trabalhos) foram ocupados por de mão-de-obra masculina e o restante 37,4% (6.368 postos de trabalhos) foram ocupados por mão-de-obra feminina.
O estudo do Dieese/PA mostra, entre outras coisas, o avanço da Força de Trabalho Feminina no Mercado de Trabalho no Pará que hoje já soma cerca de 1,3 milhão de mulheres. No Norte, o Pará é o Estado que mais concentra mulheres ocupadas e a grande maioria esta ocupada no Setor Serviço, Comercio e Industria, a renda continua muito baixa.
A realidade da Mulher no Mercado de Trabalho no Estado do Pará e em todo o Norte,quando analisada de forma Global não difere muito das demais mulheres em todo o Brasil. Com o passar dos anos, a expansão da força de trabalho feminina só aumentado, fruto principalmente do crescimento de sua capacitação, em especial da sua escolaridade. O lado ruim desta história,é que mesmo com todo este avanço, ainda é muito baixo e desigual o rendimento das mulheres ocupadas principalmente em todo o Norte.
Segundo o DIEESE/PA em toda a Região Norte a população total ocupada em 2013 era de 7.513.106 pessoas, deste total 61,32% (4.607.376) eram homens e 38,68% (2.905.730) eram mulheres. No Pará, a polução ocupada somava em 2013, 3.522.959 (pessoas com 10 anos ou mais de idade), destas 62,10% (2.187.783) eram homens e 37,90% (1.335.176) eram mulheres.
Em 2013 na Região Norte de um total de 2.905.730 mulheres ocupadas, 50,17% eram empregadas; 13,81% estavam no Emprego Doméstico; 1,58% eram empregadoras; 18,24% trabalhavam por conta própria; 8,33% trabalhavam na produção para o próprio consumo e 7,88% trabalhavam sem nenhum tipo de remuneração.
Os dados analisados pelo DIEESE/PA sobre o Mercado de Trabalho Formal no Estado do Pará, com base em informações oficiais do Ministério do Trabalho – CAGED (Já com a nova metodologia que considera dados com acertos e/ou atrasos).

O emprego continua em expansão para as mulheres, mesmo com todos os problemas de ordem conjuntural que tivemos no ano passado. (Fonte: Dieese/Pa)

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