domingo, 10 de abril de 2016

Por que afinal é tão importante pras mulheres trabalhadoras defender a democracia?

Mas afinal, o que é pra nós, mulheres, defender a democracia e dizer não ao golpe travestido de impeachment que querem barbarizar na Dilma, mulher honrada e que não cometeu um único crime?

Par mim, defender a democracia é  intensificar a  luta por liberdade e pelo direito de ser quem somos, porque fora da democracia não tem direitos, não tem igualdade, não tem sonho realizado, não tem alegria, só tem ódio. Taí a Fiesp -Federação das Indústrias de São Paulo, financiando o pato gigante do golpe, que é um golpe nos direitos da classe trabalhadora.

Nem precisamos enfiar muitos argumentos nessa costura. Basta olhar a Rede Globo, a Veja, a Isto É, a Época patrocinando o golpe, instilando ódio, separando famílias, promovendo a barbárie, pra gente concluir: meu lado é o outro. O lado da luta pela igualdade, pelos direitos, pela democracia. É um resumo de luta de classes.

E na luta de classes não cabe hesitação e nem neutralidade, especialmente nesta decisiva semana de abril/16, em que a Câmara dos Deputados pretende votar o impeachment da presidenta Dilma sem que ela tenha cometido um delito, um crime. É o mais nojento, vomitante acordo trevoso firmado pelo Cunha/Temer, grande empresariado, parte do judiciário e da mídia golpista que quer golepar nossos direitos, liquidando a mãe deles, a democracia.

Estamos desse lado? Deus nos livre! 

Temos um lado e não é o das trevas. Temos um lado e é o da democracia, dos direitos, da igualdade e da liberdade!

Nós, mães de família, mulheres trabalhadoras sabemos muito bem o quanto custou poder realizar alguns sonhos como o da casa própria, do filho formado no nível superior. Somos nós, mulheres, espéicie revolucionária, as responsáveis pelo baco-baco em casa, pelo chamado orçamento, por guiar o futuro dos filhos, netos, netas, novas gerações. Não podemos permitir que golpistas nos tirem os direitos duramente consquistados. Não deixaremos que derrubem o que levou anos e anos pra conquistar. E vamos lutar com a força de quem gera vida, dá a luz e resiste às tempestades mais bravas, acolhendo os seus e quem mais precisa.

É com esse vigor de mulheres que lutam que estaremos nas ruas, em todos os cantos e também na vibração da  sintonia de luz para que vença a democracia, para que vença o amor.

Golpes, só de capoeira ou de sorte. Mas golpe na democracia, nas liberdades e nos direitos, jamais!

Nós, mulheres trabalhadoras, somos como as águas. Crescemos quando nos encontramos. E estamos e estaremos juntas na luta contra a misoginia, contra o preconceito e para fazer valer o nosso voto e o nosso direito.

Estaremos nas ruas com muita firmeza, muita ternura e muita vontade de lutar. Porque é dessa matiz de amor e resistência que somos feitas.

 Palavra de mulher!

"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta
Não há ninguém que explique
E ninguém que ninguém que não entenda". (Cecília Meireles)


#NãoVaiTerGolpe
#MaisAmorEmaisDemocracia


Um momento de carinho e cumplicidade entre mim e minha neta Sophia na Marcha das Margaridas, em 11 de agosto.2016, em Brasília, no Mané Garrincha.

Na caminhada do ato público dia 31 de março de 2016 em Belém, recado dado.

Mulheres em luta; por democracia e direitos. Belém.Pa

Mensagem do Coletivo de Mulheres Bancárias da Fetec.Centro Norte

Vamos lutar sem cessar contra o golpe e pela democracia

Do ato em Belém de 31 de março de 2016.

Do ato em Belém dia 18 de março de 2016.

1 comentários:

Florentino disse...

Maravilhoso texto.
Traduz com perfeição tanto a vontade feminina mas também masculina de ir às ruas e fazer alguma coisa contra essa tentativa de golpe.
"Não vai ter golpe de novo, reage, reage meu povo" - Samba de Beth Carvalho -

 
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