Amo Belém, perdidamente. E fico muito feliz de poder olhar, da sacada do prédio, todos os dias, a copa do belíssimo Bosque Rodrigues Alves, 5 hectares de floresta nativa preservada, bem, no coração da cidade.
Belém, minha linda e escolhida cidade, parabenzaço! Continue linda e resistindo a governos e ao tempo.
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Sem pedir a devida licença, colei post do blog de Franssinete Florenzano em que se vêem ícones desta amada Belém.
Ícones de Belém do Pará
Foto Uruá-Tapera
Arraial do Pavulagem, caldeirão cultural de Belém.
Foto de Lucivaldo Sena
Ó órgão Cavaillé-Coll, o maior da América Latina, da Catedral de Belém.
Foto de Eunice Pinto.
E aqui, a mais bela homenagem a Belém, música que é a alma de Belém, cidade que respira identidade. Composição de Edyr Proença e Adalcinda Camarão. Na voz de duas cantoras paraenses.
BOM DIA, BELÉM!
Composição: Edyr Proença/Adalcinda Camarão
Há muito que aqui no meu peito
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de orvalho me acordam
Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito, que estás tão faceira
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra
Mais terra, mais dona, do amor que te dei
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de orvalho me acordam
Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito, que estás tão faceira
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra
Mais terra, mais dona, do amor que te dei
Onde anda meu povo, meu rio, meu peixe
Meu sol, minha rede, meu tamba-tajá
A sesta, o sossego na tarde descalça
O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível da flor se espalhando
Cantando cantigas e o vento soprando
Um novo dia vai Anunciando, mandando e
Cantando cantigas de lá
Meu sol, minha rede, meu tamba-tajá
A sesta, o sossego na tarde descalça
O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível da flor se espalhando
Cantando cantigas e o vento soprando
Um novo dia vai Anunciando, mandando e
Cantando cantigas de lá
Me abraça apertado que eu vou chegando
Sem sol e sem lua, sem rio e sem mar
Coberta de neve
Levada no pranto dos rios que correm
Cantigas no ar
Onde anda meu barco de vela azulada
De foi depenada sumindo sem dó
Onde anda a saudade da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Sem sol e sem lua, sem rio e sem mar
Coberta de neve
Levada no pranto dos rios que correm
Cantigas no ar
Onde anda meu barco de vela azulada
De foi depenada sumindo sem dó
Onde anda a saudade da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Belém, minha terra, meu rio, meu chão
Meu sol de janeiro a janeiro, a suar
Me beija, me abraça que eu
Quero matar a imensa saudade
Que quer me acabar
Sem círio de virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar
Murmuro saudades de noite abanando
Teu leque de estrelas
Belém do Pará!
Meu sol de janeiro a janeiro, a suar
Me beija, me abraça que eu
Quero matar a imensa saudade
Que quer me acabar
Sem círio de virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar
Murmuro saudades de noite abanando
Teu leque de estrelas
Belém do Pará!
2 comentários:
Não cara, sério, olha o começo do post!!
"(...) a cidade mais bela e a mais amada da Amazônia (...)".
Tá na cara que foi escrito por alguém que passou a maior parte da vida lá! rsrs
Sem dúvida, Belém tem ares sedutores, apesar dos problemas que qualquer capital enfrenta.
Bela Belém! =D
E não é que de repente, não mais do que de repente, bateu uma saudade danada da nossa Belém...
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