No Enem, recentemente realizado, quando vazaram 13 questões em um colégio de Foratleza, houve um bafafá das velhas mídias e demotucanos que exigiram o cancelamento da prova em todo o país. Nada de tratar o problema localizadamente, como seria o certo e a justiça determinou. Não, era preciso acabar com a prova e, de quebra, com o ministro Haddad, que é o candidato a prefeito de São Paulo pelo PT. Ô raça!
Inacreditável, se levarmos em conta que, a exempo do Cesupa, foi um problema imediatamente localizado. E mais inacreditável ainda se considerarmos que o Enem deste ano atingiu 5,4 milhões de estudantes em todo o país e custou ao país R$ 400 milhões aos cofres públicos.
Para entender os problemas do Enem, assista à entrevista concedida à CBN pela educadora Paula Louzano, doutora em Políticas Educacionais pea Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e pesquisadora da Fundação Lemman. O vídeo e comentário abaixo foi compartilhado pelo blog Tijolaço em 31.out.2011.
Paula aponta o interesse das escolas privadas em usarem seu ranqueamento no Enem como elemento de marketing como um dos principais problemas de segurança do exame.
Ela explica a grandeza do exame, o maior realizado simultaneamente em todo o mundo, sua seriedade metodológica e as vantagens que tem, sobretudo para os estudantes de mais baixa renda, sobre o
sobre o vestibular.
E que cobrem dos jornais que dêem atenção ao fato de que uma instituição que, dez dias antes do Enem distribuiu a seus alunos questões idênticas às de um pré-teste aplicado no ano passado, com compromisso de confidencialidade, como fez o Colégio Christus, de Fortaleza…
1 comentários:
É isso aí! Ou, antes, é isto aqui:
"E que cobrem dos jornais que dêem atenção ao fato de que uma instituição que, dez dias antes do Enem distribuiu a seus alunos questões idênticas às de um pré-teste aplicado no ano passado, com compromisso de confidencialidade, como fez o Colégio Christus, de Fortaleza…"
As máscaras náo páram de cair.
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