terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sem alarido, Cesupa manda prender os fraudadores do vestibular e mantém a prova. Mas se fosse o Enem...

Aconteceu aqui em Belém domingo passado,  no vestibular do Cesupa- Centro Universitário do Pará: cinco homens e três mulheres foram presos quando tentavam fazer a prova de Medicina do vestibular com documentos de inscritos. Foram presos durante o certame, a prova continuou e o vestibular prosseguiu. Um gota dágua no oceano, tratada como tal, como disse o Artur da CUT.

No Enem, recentemente realizado, quando vazaram 13 questões em um colégio de Foratleza, houve um bafafá das  velhas mídias e demotucanos que exigiram o cancelamento da prova em todo o país. Nada de tratar o problema localizadamente, como seria o certo e a justiça determinou. Não, era preciso acabar com a prova e, de quebra, com o ministro Haddad, que é o candidato a prefeito de São Paulo pelo PT. Ô raça!

Inacreditável, se levarmos em conta que, a exempo do Cesupa, foi um problema imediatamente localizado. E mais inacreditável ainda se considerarmos que o Enem deste ano atingiu 5,4 milhões de estudantes em todo o país e custou ao país R$ 400 milhões aos cofres públicos.

Para entender os problemas do Enem, assista à entrevista concedida à CBN pela  educadora Paula Louzano, doutora em Políticas Educacionais pea Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e pesquisadora da Fundação Lemman. O vídeo e comentário abaixo foi compartilhado pelo blog Tijolaço em 31.out.2011.


Paula aponta o interesse das escolas privadas em usarem seu ranqueamento no Enem como elemento de marketing como um dos principais problemas de segurança do exame.
Ela explica a grandeza do exame, o maior realizado simultaneamente em todo o mundo, sua seriedade metodológica e as vantagens que tem, sobretudo para os estudantes de mais baixa renda, sobre o 

sobre o vestibular.
E que cobrem dos jornais que dêem atenção ao fato de que uma instituição que, dez dias antes do Enem distribuiu a seus alunos questões idênticas às de um pré-teste aplicado no ano passado, com compromisso de confidencialidade, como fez o Colégio Christus, de Fortaleza

1 comentários:

Carmen Regina Dias disse...

É isso aí! Ou, antes, é isto aqui:

"E que cobrem dos jornais que dêem atenção ao fato de que uma instituição que, dez dias antes do Enem distribuiu a seus alunos questões idênticas às de um pré-teste aplicado no ano passado, com compromisso de confidencialidade, como fez o Colégio Christus, de Fortaleza…"


As máscaras náo páram de cair.

 
;