domingo, 18 de março de 2012

Carlos Mendes: Pará deixa de arrecadar 5 bi/ano, quase 2 vezes o PIB, por não taxar mineradoras que utilizam água sem nada pagar

O excelente texto abaixo é do jornalista paraense Carlos Mendes, que é repórter especial do jornal Diário do Pará e correspondente do Estadão, o Estado de São Paulo. O texto era pra ter saído hoje no Estadão, mas não foi publicado. O Diário do Pará publicou na página 3 e o debate ferve no facebook, na comunidade Pessoal do Lúcio Flávio Pinto.

O texto mostra que o Pará joga fora R$ 5 bilhões por ano porque não taxa a exploração dos recursos hídricos por mineradores que atuam no estado. Mostra também a flagrante omissão do Estado e do governo do Pará.

Água é um bem universal e direito de todos e o Sindicato dos Urbanitários do Pará e a FNU-Federação nacional dos Urbanitários/CUT vem travando esse debate, com muito enfrentamento e organização, aliás como vem fazendo em relação á privatização da Celpa e agora, o calote.

A omissão do governo do Pará é patente não apenas na questão da água, mas também da energia. A Celpa - centrais Elétricas do Pará - foi privatizada pelos tucanos em 1998 e agora pediu falência, concordata, recuperação judicial, várias expressões que traduzem a incompetência e má-gestão da empresa. No debate havido na assembleia Legislativa do Pará na semana passada, ninguém do governo do Estado apareceu na sessão especial que debateu o tema.

Assim, não estranha que o governador Jatene tenha optado pelo silêncio, pela omissão criminosa do silêncio.


A seguir, o texto de Carlos Mendes e mais abaixo, o debate no facebook:


1- Especialistas calculam que o Pará deixou de arrecadar entre 80 e 100 bilhões de reais em mais de dez anos de utilização da água pelas empresas mineradoras em suas indústrias. Isso equivale a quase duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do estado. 


 2- Apenas no Platô Miltônia 3, na região do mineroduto de Paragominas, o maior do mundo com 244 km de extensão, a água utilizada equivale a 3,4 milhões de litros por hora.


 3- No mineroduto, o processo de utilização compreende água bruta para o beneficiamento da bauxita cristalizada, água bruta para a área do próprio mineroduto, água potável e água de combate a incêndios. 


 4 – A bauxita, adicionada a água, é empurrada em forma de polpa úmida pela tubulação de um metro de diâmetro até a Alunorte, em Barcarena, atravessando sete municípios. Cinco bombas com 13.200 cavalos de força de potência ajudam no processo.


5- Quando chega a Barcarena, a bauxita passa pelo “desaguamento”. Ou seja, o excesso de água na polpa é filtrado. A água expelida é depois reaproveitada.


6 – A lei prevê a cobrança pela utilização de recursos hídricos pelas indústrias, incluindo as de mineração, mas no país somente o Ceará e São Paulo usufruem do benefício.

O Pará está jogando fora uma fortuna que poderia reduzir seus índices africanos de pobreza. Ele deixa de arrecadar R$ 5 bilhões por ano com a exploração dos recursos hídricos por empresas mineradoras que atuam no estado. A cobrança, que não é taxa ou imposto, está prevista em lei, mas nunca foi feita. A omissão já dura mais de dez anos. As empresas usufruem de outorga gratuita e ainda gozam de renovação sistemática das licenças a cada dois anos. Se a cobrança fosse realizada hoje e as mineradoras tivessem de pagar tudo o que deixaram de recolher em mais de uma década, de acordo com especialistas consultados pelo Diário, o volume de recursos alcançaria entre 80 e 100 bilhões de reais, equivalente a quase duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB) paraense.

 A Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB/PA) decidiu exigir do governo estadual que a cobrança seja feita. O presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB, Ismael Moraes, argumenta que se os insumos produzidos com a utilização da água são exportados com a desoneração de ICMS da Lei Kandir, não atendem o mercado interno – muito menos o local - e não são usados para a fabricação de componentes ou manufaturados aqui mesmo, ou seja, a valoração agregada se dá no exterior, “inexiste qualquer motivo para que as empresas que utilizam as águas paraenses sejam isentadas de pagamento como está ocorrendo há mais de uma década”.

 Moraes, em ofício enviado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), informou que a OAB quer fazer parte do Conselho de Recursos Hídricos do órgão para pressionar pela agilização da cobrança. O Conselho existe no papel, mas nunca funcionou. Hoje, somente o Ceará e São Paulo cobram pelo uso industrial da água. No Pará, a extração mineral é feita em todas as regiões do estado.

Como os rios e mananciais são de domínio exclusivo do Estado, compete a ele cobrar e utilizar os recursos. A Agência Nacional de Águas (ANA) tem atribuições quando se trata de rios do domínio da União.

Os únicos que hoje são obrigados a pagar ao Estado são os pequenos consumidores. Também são os únicos que a Sema fiscaliza e autua caso cavem um poço artesiano no fundo do quintal sem obter a outorga do órgão. Quer dizer, o pequeno paga, mas o grande se beneficia da água, fatura bilhões e não deixa um centavo aos cofres públicos; "As indústrias, segundo especialistas ouvidos pelo Diário, consomem a média de 3,5 bilhões de litros de água no processamento de uso estático dos minerais. As refinarias de alumina, por exemplo, utilizam significativa quantidade de água para lavar a solução de dióxido de alumínio e soda cáustica. Os gastos de água também são grandes no resfriamento dos lingotes de alumínio. Mas é no transporte de bauxita e caulim pelos minerodutos que o consumo de água é astronômico. Além de não cobrar, o estado não possui qualquer controle sobre o que é consumido pelas mineradoras.

 Comunidades - Técnicos que atuam nos projetos estimam, com base nas centenas de milhões de metros cúbicos de água utilizados nas indústrias minerais, multiplicadas por apenas 30% do valor cobrado pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) do consumidor doméstico, que o estado perca mais R$ 800 milhões apenas com o mineroduto de 244 quilômetros da empresa norueguesa Norsk Hydro, que leva bauxita de Paragominas, no leste do estado, para Barcarena, polo industrial localizado às proximidades de Belém.

A Hydro, sócia da Vale no projeto, mas com capital majoritário, é a terceira maior fornecedora mundial de alumínio. Há ainda projetos como a da mineração Rio do Norte, em Oriximiná, da Alcoa, em Juruti, além do complexo de alumínio Albrás-Alunorte, em Barcarena, que utilizam colossal volume de água. Só aí são mais de R$ 4 bilhões que deixam de ser cobrados pelo estado. É dinheiro que poderia ser investido na melhoria da qualidade de vida de dezenas de milhares de famílias que vivem nas comunidades onde estão localizadas as bacias hidrográficas e mananciais que servem aos projetos.

 É princípio fundamental da política estadual de recursos hídricos, conforme previsto na resolução nº 3 de 2008, que dispõe sobre a outorga pelo uso da água, “promover o uso racional dos recursos hídricos, conjuntamente ao desenvolvimento social, tecnológico e econômico, no estado do Pará, gerando melhorias na qualidade de vida e equilíbrio com o meio ambiente, bases fundamentais para o desenvolvimento sustentável”. Até agora, pelo que se vê, isso é mera ficção. (FIM)

 EMPRESAS DIZEM CUMPRIR A LEI E GOVERNADOR NÃO FALA

O diretor do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), José Fernando Júnior, afirma que o setor cumpre o que determina a legislação vigente. Ele confirmou que as mineradoras são licenciadas pela Sema e que elas não pagam pela exploração da água. “Nós somos autorizados pelo órgão ambiental, que concede a outorga e faz a renovação a cada dois anos”. Fernando Júnior disse que as empresas não iriam entrar no mérito da questão que envolve a cobrança pelo governo estadual. E foi taxativo: “a Sema é quem concede essa licença. Se algum dia mudar a legislação, teremos de nos adequar a essa mudança".

Sobre o valor de R$ 800 milhões que estaria deixando de ser cobrado somente pela utilização da água no mineroduto de Paragominas, o diretor preferiu não entrar em detalhes, enfatizando que as empresas “cumprem a lei”.

 O governador Simão Jatene não quis falar, embora tivesse recebido por e-mail algumas perguntas e fosse questionado sobre o motivo de o Pará, por sucessivos governos, abrir mão de uma expressiva fonte de recursos que poderiam ser usados para melhorar a saúde, a educação e as estradas do estado, que enfrentam graves problemas. O secretário da Sema, José Colares, também foi procurado por diversas vezes e não se manifestou.

Justiça - Jatene tenta cobrar das mineradoras R$ 6 por cada tonelada de minério extraída do solo paraense e exportada. A cobrança, na forma de taxa criada no ano passado pelo Estado e aprovada pela base aliada do governo na Assembleia Legislativa, deve começar a ser feita a partir de abril. As mineradoras não querem pagar e já acionaram seus advogados para derrubar a taxa no Supremo Tribunal Federal, alegando que ela é inconstitucional. Minas Gerais e Bahia, que ensaiaram a cobrança, perderam a questão no STF. (FIM)

 ESTADO NÃO SE ORGANIZOU PARA ARRECADAR RECURSOS 

A lei da política nacional de meio ambiente garante aos estados a cobrança pela exploração das águas dos rios, subterrâneas e mananciais. Há duas formas de cobrança, a de poluidores pagadores e a dos usuários pagadores. As mineradoras estão incluídas no segundo grupo, previsto no artigo 4o, do inciso VII da lei federal. Mas a lei estadual 6.381/2001, que regulamentou a federal, ainda depende de organização administrativa da Sema para que a cobrança das indústrias seja feita.

Segundo o advogado Ismael Moraes, o secretário José Colares informou a ele que os comitês de bacias hidrográficas, passo importante para se chegar à definição de objetivos, inclusive os valores a ser cobrados das mineradoras, sequer foram ainda constituídos.

Moraes mostrou ao Diário o ofício que enviou ao secretário, em fevereiro passado. Ainda não obteve resposta. Colares disse a ele, por telefone, que os setores técnico e jurídico da Sema estão estudando o caso para enviar as informações à OAB. Ela quer cópias de todos os processos de outorga, em todas as etapas, para utilização da água pelo mineroduto da Hydro.

 Movimento - Com base nas informações que forem fornecidas, a OAB pretende convidar a sociedade civil, o Ministério Público e os municípios cortados pelo mineroduto, assim como o governo estadual, para discutir as formas de obrigar as grandes mineradoras a pagar pela água. “Esse será apenas o inicio de um movimento pelo qual iremos discutir todos os empreendimentos que deveriam gerar recursos e ser aplicados nas comunidades, o que não está ocorrendo”, resumiu o advogado.

 A diretora de Recursos Hídricos da Sema, Verônica Bittencourt, disse que a cobrança pelo uso dos recursos hídricos é um dos instrumentos previstos na política nacional de recursos hídricos (lei 9.433/1997) e na política estadual de recursos hídricos, (lei 6381/2001) e compete aos comitês de bacias hidrográficas estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso desses recursos. De acordo com ela, os valores a serem cobrados serão aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram gerados.

Como o Pará ainda não possui nenhum comitê de bacia instituído, apesar de vir trabalhando por meio da diretoria de Recursos Hídricos, criada em 2007, na capacitação e fomento à criação de comitês de bacia, Verônica observa que “não é possível ainda implementar a cobrança conforme previsto na legislação”.


  • O debate no facebook:
    • Fredielson Rodrigues Isso não se restringe somente as mineradoras,isso que conhecemos como "incentivos" que o governo dá a essas empresas em troca de favores,vão muito além.tem isenção de parcial ou integral de impostos,doação de terrenos para instalações,etc,...
      há 2 horas ·  ·  1
    • Vera Paoloni Carlos Mendes, ressalto que há uma imensa preocupação e proposições de resistência, por parte de movimentos sociais, da Federação nacional dos Urbanitários da CUT, de ongs bem sérias acerca da água como bem e direito universal. Se der, dá uma lida http://www.aguaparaobrasil.com.br/noticia-int/documento-aprovado-pelo-gt-agua-do-forum-social-tematico-que-se-reuniu-em-porto-alegre-entre-25-e-31-de-janeiro-/40
      www.aguaparaobrasil.com.br
      No mês de junho de 2012 o Rio de Janeiro se transforma na capital mundial da eco...Ver mais
      há 2 horas ·  · 
    • Carlos Mendes 
      Entrei de cabeça nessa guerra pela cobrança da água que as mineradoras utilizam sem pagar um centavo. Meu papel como jornalista é fustigar, denunciar, exigir que o Estado e seus governantes tenham coragem política de enfrentar as multinacio...Ver mais
      há 2 horas ·  ·  3
    • Fredielson Rodrigues vá em frente companheiro,manda Bala.
      há 2 horas · 
    • Carlos Mendes Amigo Fred, bala eu não posso, mas petardos jornalísticos, sim. O Pará cansou de ser roubado. Será que não está na hora de dar um basta? O Lúcio Flávio escreve, eu escrevo, outros escrevem, cobramos, mas nada acontece. Ou somos todos burros ou as autoridades são cegas, surdas e burras. O que eu não acredito, sinceramente. Tem gente que tira partido, se fingindo de leso, para enriquecer, achachando as mineradoras.
      há ± 1 hora · 
    • Jorge Reis Temos que acionar os "canais" de defesa do estado e da população. Insistir junto aos vereadores e deputados, OAB e Ministério Publico.
      há ± 1 hora ·  ·  1
    • Jose Francisco Da Fonseca Ramos Esse tema é bom, porque concreto. Acredito que ele mobiliza uma quantidade de pessoas conscientes e preocupadas com a coletividade. Eu me alio a essa luta e me proponho a divulgá-la, buscar adesões. Precisamos ter temas claros, inclusive que sirvam para acordar as pessoas que, paralizadas, deixam tudo acontecer. Vamos nos organizar.
      há ± 1 hora ·  ·  2
    • Carlos Mendes A Fundação Metrópole foi criada para isso. Ajudem-nos a ajudar quem precisa de ajuda: a população, que tem fome não apenas de comida, mas também de informação.
      há ± 1 hora ·  ·  3
    • Fredielson Rodrigues 
      Carlos Mendes,mandar bala foi a expressão que usei para dizer,vá em frente que estamos com vc,quanto as "autoridades"acredito que eles não são nem cegos,nem Burros e tampouco surdos e sim jogam no mesmo time dessas grandes empresas que não...Ver mais
      há ± 1 hora ·  ·  1
    • Carlos Mendes Entendi o que você quis dizer, Fred. Fiz apenas uma brincadeira. O problema de algumas autoridades paraenses, incluindo os políticos, é que elas adoram verbas não republicanas. Eu prefiro atacar com o verbo.
      há ± 1 hora ·  ·  3
    • Fredielson Rodrigues Com certeza meu caro,sei qeu foi brincadeira.mas é repugnate ver certas coisas vindo da politica expressiva que é essa que todos nós votamos,mas não vamos quase nada como rsultado bom,só escandalos,escandalos e mais escandalos.
      há ± 1 hora ·  ·  1
    • Jose Francisco Da Fonseca Ramos 
      Esses escândalos são generalizados. Vide a Câmara de Vereadores de Belém. Um grupo de pessoas está com grande esforço barrando a tentativa dos edis de alterar o Plano Diretor de Belém (na Amte. Barroso e Entroncamento) para favorecer a indú...Ver mais
      há 56 minutos ·  ·  1
    • Jose Francisco Da Fonseca Ramos Promovemos a Mesa Redonda Mobilidade e Acessibilidade em Belém, altamente técnica, só um vereador esteve lá. É difícil com essa raça.
      há 54 minutos ·  ·  1
    • Reia Lemos O Ismael Moraes revelou isso no evento Cidades Sustentáveis, lá no ICJ. Ele disse que as mineradoras alegavam que não pagavam porque o Governo do Estado não cobrava. Ou seja: se cobrar, elas pagam.
      há 48 minutos · 
    • Reia Lemos Na realidade eu vejo que nós temos muita gente "brincando de ser gestor" (secretarias) e como não tem 'expertise' algumas coisas deixam de acontecer porque ELAS NÃO VÊEM. Agora não entendo esse 'monte de técnicos meia-pataca'.
      há 47 minutos ·  ·  2
    • Carlos Mendes Isso mesmo, Reia. O Ismael botou a boca no trombone. Elas não pagam porque não são cobradas. Mas será que na época das campanhas eleitorais elas não jogam dinheiro literalmente pelo ladrão?
      há 46 minutos ·  ·  1
    • Daniel Barros Ótima reportagem, nosso Pará é vitima da omissão, da relação dogmática das mineradoras com a sociedade, de políticos que amam seu próprio bolso... Mais uma vez parabéns Srº Carlos Mendes !
      há 45 minutos ·  ·  1
    • Carlos Mendes Reia e amigos, vocês jogam no time dos que defendem interesses coletivos, não individuas. A Fundação Metrópole, por exemplo, não tem fins lucrativos, mas sociais.
      há 44 minutos ·  ·  1
    • Reia Lemos Carlos Mendes, é só dizer onde podemos nos associar, se depender de algum registro físico; se for só de luta por causa, também... Não importa como, nós associamos à Fundação Metrópole.
      há 42 minutos · 
    • Reia Lemos Carlos Mendes, é só dizer onde podemos nos associar, se depender de algum registro físico; se for só de luta por causa, também... Não importa como, nos associamos à Fundação Metrópole.
      há 42 minutos ·  ·  1
    • Reia Lemos É dar um direcionamento, convocar adesões, marcar reuniões e começamos a nos mobilizar.
      há 41 minutos ·  ·  1
    • Carlos Mendes Vocês querem saber de uma coisa: eu estou, desculpem-me a expressão, puto nas calças. O Estadão não publicou a matéria. Estou esperando o editor chegar à redação do jornal, em São Paulo, para saber o que houve e se a matéria ainda vai sair. Égua, até com isso eu tenho que me preocupar. Vou te contar !
      há 41 minutos ·  ·  1
    • Reia Lemos Jogam, sim, e todos sabem... Jogam para todos os alados, daí que todos se calam...
      há 40 minutos ·  ·  2
    • Reia Lemos Quem sabe o Estado não está igual aos políticos, manietado pelos $$$$. Isso é só inferência, meu...
      há 40 minutos · 
    • Carlos Mendes As mineradoras têm um poder financeiro na mídia nacional que vocês nem imaginam.
      há 37 minutos ·  ·  2
    • Fredielson Rodrigues Sabemos disso sim,por isso não são atingidas da forma como gostaríamos.
      há 36 minutos · 
    • Jecyone Pinheiro Quase duas vezes o PIB paraense? Isso é vergonhoso. Vai um simples mortal como nós atrasar a conta de água? Imoral tudo isso.
      há 15 minutos via celular ·  ·  2
    • Carlos Mendes Vera, li e achei interessante. É por aí a questão. Mas aqui temos de mobilizar a sociedade para essa luta. E já. O Pará tem pressa. Se deixarmos, querida, que os governantes conduzam tudo como bem entendem, estaremos perdidos, para não dizer uma expressão aqui impublicável. Perdidos e mal pagos.
      há 10 minutos · 

1 comentários:

Anônimo disse...

E agora Deputado Jordy?http://portal-marituba.blogspot.com.br/2012/03/bertoldo-couto-e-do-pps-e-agora-jordy.html?showComment=1332512981599#c7015944706580304370

 
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