quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pára tudo, gente! Bora fazer uma vaquinha pra este menino lutador?





Encontrei o texto abaixo e 17 fotos no facebook do fotógrafo Tarso Sarraf. É a história de Moisés, um menino de 10 anos que é um maravilhoso exemplo de superação. Compartilhei no meu facebook com algumas feicianas de boa vontade e Maria Frô colocou no blog dela, com o título que está no meu blog (cópia feita sem pedir). Do blog dela: esta criança é um presente para o mundo, com tantos desafios, ela nos ensina o quanto somos reclamões sem razão de ser.

Vamos fazer essa vaquinha sim, proposta pela Maria Frô e ajudar o Moisés. Acredito muito na generosidade do povo brasileiro e na atuação ligeira das redes sociais.


Moisés Lima Farias tem 10 anos, mora na rua Belém, em Águas Lindas, Ananindeua, e tem uma rotina que inclui passeios de bicicleta, futebol, taco e outras aventuras com os amigos da mesma idade. Ele não tem os braços e uma perna, mas escreve e pinta muito bem, um exemplo de determinação, autoestima e coragem para superar adversidades. A mãe de Moisés, Maria Lucinda de Jesus Lima, 49 anos, foi informada durante o pré-natal, no sexto mês de gravidez, após um ultrasom: a perna esquerda não se desenvolvera. “Eu acho que eles (os médicos) não quiseram falar dos braços dele. Só soube quando ele nasceu. Lembro que a enfermeira, antes de me apresentar ele (o filho), me falou que ele tinha nascido sem os bracinhos”, comentou. “No início, eu me perguntava o que iria fazer, mas nunca desisti do meu filho”, frisou Maria.

Aos dois anos, Moisés já sinalizava sua independência. “Ele rolava na cama ou onde a gente o deitasse. Quando tinha quatro anos, começou a sentar com dificuldades. Então a médica nos avisou que ele, aos poucos, iria começar a ficar em pé”, lembrou a mãe. “Entre os quatro e seis anos foi a fase em que o Moisés começou a ficar em pé e andar pulando com a única perninha que ele tem”, contou, emocionada.

Moisés é célebre no bairro onde mora. Faz sucesso entre os amigos por causa da sua alegria e principalmente do humor. No futebol, joga na posição mais delicada: goleiro, mas prefere brincar de taco (com um pedaço bastão não se pode permitir que os adversários derrubem a “lata” com a bola). Está no 1º ano do Ensino Fundamental e, para escrever, posiciona o lápis no pescoço e o segura com a cabeça e o ombro, depois escreve.

No ano passado, realizou um sonho: o vizinho, Raimundo Oliveira, 78 anos, o presenteou com uma bicicleta no Natal. “Eu já sabia andar, apenas não tinha uma”, ressaltou. Raimundo soube da vontade do Moisés por meio da neta, que brinca com Moisés. “Ela comentou que ele queria uma bicicleta. No Natal o chamei e perguntei o que queria ganhar de presente. Meio envergonhado, disse que qualquer coisa serviria, mas que o ele queria mesmo era uma bicicleta. Quando abri a porta de casa e mostrei o presente, ele ficou muito alegre. Tanto que saiu de casa montado já na bicleta, mas não esqueceu de agradecer”, disse o vizinho.

Neste dia das crianças, Moisés gostaria de ganhar de presente um velocípede motorizado, mas sonha com a perna mecânica que a família não tem condições de comprar. “Uma vez ele falou que queria ter pelo menos uma das mãos para que ele mesmo pudesse pegar as coisas dele. O Moisés gosta de ser independente”, enfatiza a mãe. Quando crescer, o garoto diz que pretende ser pastor.

FOTOS Tarso Sarraf REPORTER Denilson d" Almeida Jornal Oliberal e Amazonia


4 comentários:

por Denilson d'Almeida disse...

parabéns pela iniciativa, Vera!!!

lapaoloni.blogspot.com disse...

Denilson,

tem muita gente querendo ajudar e acho que essa generosidade, essa solidariedade está na alma brasileira. Na paraense, então!...
Neste sábado a gente vai lá e só não dá antes por conta da greve bancária que toma todo o tempo da gente rsrsrs Mas já tem muitas ideias boas pra ajudar o pequeno guerreiro.
Grande abraço,

Newton Jr. disse...

Gostaria de ajudar mas queria saber o procedimento de como.
Alguma conta bancária p depósito ou algo parecido?

lapaoloni.blogspot.com disse...

Amanhã, iremos à casa da família e aí quando combinarmos tudo com a família, informarei, certo?
abs

 
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